cigarrilha
Suerdieck Ltda.
moldada na
geografia roliça
do Recôncavo
:coxa à cubana.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
verão em púrpura
dEbruço-me
sobre o fruto entumescido.
nO fluido licoroso
as operárias e a rainha
se embriagam.
as amoras do jardim ao lado se precipitam chão abaixo.
vErão em
púrpura.
sobre o fruto entumescido.
aspiro o olor da amora:
silvestre, madura.
silvestre, madura.
em doses homeopáticas
adentra minhas narinas.
nO fluido licoroso
as operárias e a rainha
se embriagam.
as amoras do jardim ao lado se precipitam chão abaixo.
vErão em
púrpura.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
apocalípticos e desintegrados
A palavra me sustenta.
Ainda há de me salvar,
Ainda há de me salvar,
a palavra.
Uma bocarra
por onde escoe
toda imundície.
Uma cloaca fenomenal e disposta.
Um andróide
suburbano
irá nos redimir,
quando
2 redemoinhos turbinados
colidirem na
linha do horizonte.
terça-feira, 11 de junho de 2013
crisálida
preencho-me do nada.
assim são os seres.
aquela semente acolá...em estado de repouso.
a borboleta em seu casulo, crisálida, casta,
sem quereres.
uma única vela é capaz de iluminar,
mais que a aurora boreal,
o céu do hemisfério norte.
o nada me preenche, outras vezes me esgota.
teria que nascer infinitamente se quisesse cessar.
pra não existir, apenas uma.
assim são os seres.
aquela semente acolá...em estado de repouso.
a borboleta em seu casulo, crisálida, casta,
sem quereres.
uma única vela é capaz de iluminar,
mais que a aurora boreal,
o céu do hemisfério norte.
o nada me preenche, outras vezes me esgota.
teria que nascer infinitamente se quisesse cessar.
pra não existir, apenas uma.
terça-feira, 4 de junho de 2013
cavalo marinho
um sentimento
dissidente
se precipita
em mil facadas
falácias
estilhaços
o estrangeiro
Odisseu
não duvidaria
da minha sina
eu, tão longe do mar
o mar ancorado em mim
maremotos
marés
cavalos marinhos
viram brincos de princesa
o cais não me aproxima
o continente
prolonga a melancolia
essa herança lusitana
encrustada
em verde jade
viajante. latejante.
dissidente
se precipita
em mil facadas
falácias
estilhaços
o estrangeiro
Odisseu
não duvidaria
da minha sina
eu, tão longe do mar
o mar ancorado em mim
maremotos
marés
cavalos marinhos
viram brincos de princesa
o cais não me aproxima
o continente
prolonga a melancolia
essa herança lusitana
encrustada
em verde jade
viajante. latejante.
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