as papoulas
amanheceram
fúcsias no jardim.
tempo de
extrair ópio
de opróbrio.
o olhar
lisérgico
do poeta
desdobra-se
num intrincado
fractal, bela
geometria
da natureza,
caleidoscópio.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
retoques em toques cotidianos
sinto muito.
a ponto das
entranhas
se partirem
e precipitarem-se
desfiladeiro abaixo,
resolutas.
sinto
tão
absurdamente
que toda neblina
evapora-se
ao sopro do Mistral.
esse doce sacrilégio meu...
a ponto das
entranhas
se partirem
e precipitarem-se
desfiladeiro abaixo,
resolutas.
sinto
tão
absurdamente
que toda neblina
evapora-se
ao sopro do Mistral.
esse doce sacrilégio meu...
segunda-feira, 5 de maio de 2014
coletivo de água
coletivo
de água
é nuvem
mar.é
rio espraiado
gota a gota
água
serenada
que passarinho
não bebe
oxigenada
à força
nas cabeças
o.ciosas
coco é
bica
q pinga
na Bahia
água
sanitária
desbota
o chorume
da urbe
água
viva
medusa
é flor ardida
[menos na palma da mão]
água fervida
evapora oxigênio
filtrada
guarda o gosto
da terra
de água
é nuvem
mar.é
rio espraiado
gota a gota
água
serenada
que passarinho
não bebe
oxigenada
à força
nas cabeças
o.ciosas
coco é
bica
q pinga
na Bahia
água
sanitária
desbota
o chorume
da urbe
água
viva
medusa
é flor ardida
[menos na palma da mão]
água fervida
evapora oxigênio
filtrada
guarda o gosto
da terra
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